Amiga das horas vagas,
quando aqueles que vagam sem horas
Quando as portas estiverem fechadas
Ele que procura ela, pois sabe que não há trancas
Não há fechadura
Há porém o intruso, que é recebido de bem
Que glorifica-se sobre uma falsa amizade
Que é balsamo, mas corrói
Que passará na proxima noite e não encontrará porta
Encontrará, porém, parede do teu olhar
Um muro lentamente a levantar
Contra sensações
contra ilusões.
-Lorena, a estranha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário